Pacto entre amigos


Os amigos festejavam o sábado longe dos aventais das esposas.
Era sábado, um glorioso sábado de abril. E não há dias como os de abril.
A cerveja descia das mãos do garçom e se esvaziava rapidamente, um dos amigos tocava violão, coisa do mal, Omo dizia a mãe, já falecida, coisa de Deus, como diziam os que o ouviam.
O sábado ia ficando quente, os amigos decidiram trocar para uma mesa mais a sombra de uma castanheira, enquanto pediam uma porção de torresmo.
Má troca, daqui dá pra ver o cortejo da D. Aninha. Vamos trocar, disse Getúlio.

Não, disse Oscar colocando a mão no seu braço, vamos nos inspirar com a morte, um brinde a morte, e a todo o mistério que ela guarda.
       Querendo ler o resto do conto, aguarde o lançamento do livro em setembro.

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